quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Web 2.0, mas e o escotismo? (Parte 2)

Sempre Alerta!
 
Como eu prometi no outro post sobre o assunto hoje eu vou falar de redes sociais, twitter e como usar essas ferramentas para ajudar a divulgar o escotismo, e mais ajudar a organizar o su grupo escoteiro e reduzir alguns custos de administração.
 
Redes Sociais o que são?
 
Redes sociais são as aplicações na Iternet que formam comunidades, interligam amigos, trocam mensagem entre pessoas, a grosso modo claro, um exemplo claro de mídia social são o Orkut, o ScoutFace e o Facebook, no Brasil o grande fenômeno dessas redes é o Orkut, que é a maior rede social no Brasil. Mas como utilizar o orkut como uma maneira de incentivar o escotismo?
Alguns especialistas em Marketing em redes sociais acreditam que estas podem servir para aproximar as empresas do mercado, no escotismo não é diferente, ao passear em comunidades de sua cidade, bairro, você pode perceber tendências entre os jovens, locais que eles costumam frequentar, coisas que eles querem fazer e isso pode servir para você preparar suas atividades. Exemplo se você sabe que toda o sábado um determinado grupo de jovens se reune no parque de sua cidade para jogar futebol, nada impede que você marque uma atividade externa no mesmo local e horário para atrair o grupo de jovens.
Outra coisa essencial é usar o orkut como uma ferramenta de aproximação entre a imagem do grupo e dos jovens em si. Fomente em seu grupo a colocação de fotos de atividades no perfil dos jovens, a identificação de amigos, os comentários das mesmas.
Com isso é possível aumentar a visibilidade do seu grupo e das atividades, junto aos amigos daqueles jovens que já são membro do grupo, assim os interessados, podem procurrar seus próprios amigos, com quem tem mais intimidade, e podem se juntar ao nosso movimento
Outra coisa que se deve fazer é a criação de uma comunidade do seu grupo, mas lembre-se sempre de ter alguém ativo filtrando as spam do orkut, bem como verificando as postagens, anunciar os eventos abertos ao público na área de eventos, bem como os privados, deixando bem claro que o grupo tem atividades sempre e variadas.
Um item que divide especialistas é a criação ou não de um perfil corporativo das empresas, no caso dos grupos escoteiros eu sou a favor, desde que o perfil quando fale emita a opinião do grupo, ou seja de seus fóruns, esclareça dúvidas, anuncie eventos etc.
 
O Twitter
 
O serviço de microbloging é a verdadeira coqueluche do momento, use-o para divulgar notícias e links para o site do seu grupo, da associação etc. Um exemplo de como fazer isso é o que as comunidades de tecnologia tem feito a cada post as pessoas responsáveis divulgam no twitter com o título, link e resumo, lembre-se de criar uma tag para suas notícias algo como #XXgeNome para que seja facilmente rastreável as notícias de seus grupos, depois que isso for feito deixe os "nerds" do seu grupo se divertirem com a api do twitter, deixe estar que esses caras terão as idéias.
 
Ferramentas de Gestão.
 
Uma agenda para o seu grupo aonde cada seção possa ter sua própria agenda e o grupo ter tudo centralizado, isso ajuda muito, e você pode ter de graça no google calendar e criando o perfil do ge no orkut ela estará disponível. Planilhas, editor de texto (Word), grupos de email, blog pro seu grupo, caso ele não tenha um site, a conta do google para o orkut oferece tudo isso e muito mais você também encontra no Google Apps Standard (http://www.google.com/apps/intl/pt-BR/group/index.html). Ferramentas gratuitas que com o mínimo de conhecimento podem ajudar na gestão de seu grupo escoteiro.
 
Espero que este post seja útil, qualquer dúvida comentem
 
SAPS

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

CURSO DE PREVENÇÃO A AIDS - PROJETO OUÇA, APRENDA E VIVA


Projeto Ouça, Aprenda, Viva ...

O Movimento Bandeirante em todo o Brasil e vem desenvolvendo, através da ação de seus Programas Educativos, a formação de hábitos e atitudes de proteção à saúde. Através do PROJETO - OUÇA... APRENDA... VIVA... CAMPANHA DE PREVENÇÃO AS ISTs/aids, a FBB pretende como prioridade, intensificar esta ação e contribuir com a sociedade civil e o como governo, para diminuir os riscos de aquisição das ISTs/aids no nosso país.

Objetivos:
Educar o maior número possível de jovens e adultos Bandeirantes para a prevenção ao HIV/aids, a fim de modificar seu comportamento e atitudes para com a vida;
Educar o maior número possível de membros da FBB para erradicar de seu comportamento a discriminação e as falsas percepções àqueles que estão infectados pelo vírus HIV;
Preparar, orientar ou assistir os Bandeirantes que desejam ATUAR, AJUDAR, COOPERAR OU TRABALHAR em suas comunidades e/ou cuidar de pessoas infectadas pelo vírus HIV;
Treinar membros da FBB para que sejam elementos multiplicadores e transmitam suas habilidades e conhecimentos ao maior número possível de pessoas nos meios de sua convivência: família, escolas, igrejas, clubes e grupos de jovens de suas comunidades;
Atuar junto aos pais e/ou responsáveis pelos Bandeirantes e participar junto à sociedade civil organizada e governos no fortalecimento da opinião pública e ações preventivas;
Fortalecer a ação dos programas Bandeirantes na Área de Saúde para a educação de crianças e jovens na faixa etária dos Ramos: Ciranda (6 a 9 anos), Bandeirante 1 (10 a 12 anos), Bandeirante 2 (13 a 15 anos) e Guias (15 a 19 anos).Quer saber mais sobre Prevenção de IST/ aids?

BANDEIRANTES, AFINAL QUEM SÃO??


Vamos saber um pouco mais sobre nosso movimento irmão? Ou pensaram que sempre existiu somente o movimento escoteiro com homens e mulheres??



A Federação de Bandeirantes do Brasil (FBB) é uma organização civil de âmbito nacional, sem fins lucrativos, de educação não-formal, voltada ao público infanto-juvenil.
Atuante há 90 anos, a FBB já beneficiou cerca de um milhão de crianças, jovens e adolescentes. Hoje, estamos presentes em 15 estados brasileiros, com voluntários (digirentes e coordenadores) que trabalham com mais de 10.000 Bandeirantes (meninas e meninos).


Nossa missão é “ajudar crianças, adolescentes e jovens a desenvolverem seu potencial máximo como responsáveis cidadãos do mundo”.O Movimento Bandeirante se compromete com a educação para a cidadania ativa de crianças, adolescentes e jovens porque acredita no papel transformador das novas gerações para a construção de uma sociedade mais justa.

Desde a criação do Movimento Bandeirante, enxergava-se a necessidade do cultivo de valores para combater o crescente individualismo e passividade que já se fazia sentir no início do século XX. Para isso, Baden-Powell criou a Promessa Bandeirante e o Código, que é o conjunto de normas e atitudes fundamentais à vivência do Bandeirantismo.

“O Bandeirantismo é um alegre e grande jogo ao ar livre, com o qual os jovens e os adultos conservam o espírito juvenil e podem entregar-se em grupo ao prazer da aventura (...) adquirindo saúde e alegria, conhecimentos práticos e aptidões para ir avante em qualquer circunstância.” Baden-Powell.
O Movimento Bandeirante possui um método próprio, de educação não-formal, que conduz na direção da missão de educação para a cidadania ativa das crianças, adolescentes e jovens. Criado por Baden-Powell, o método ensina, em primeiro lugar, a confiar nos Bandeirantes, e propõe o aprendizado pela experimentação e pela descoberta de si e do outro como sujeitos ativos na transformação do mundo. O método permite e prevê que o bandeirante compreenda os objetivos de suas ações e que, portanto, atribua sentido ao seu trabalho, à sua aprendizagem.
Hoje, o método está estruturado como uma unidade composta de oito elementos interdependentes, e é através deles que construímos nossa prática: vivência do Código e da Promessa Bandeirantes, convivência e trabalho em equipe, aprender fazendo, auto-progressão, vida ao ar livre, expressão e simbolismo, convivência entre jovens e adultos e serviço na comunidade. No Movimento Bandeirante, o aprendizado é sempre alegre e divertido. As crianças, adolescentes e jovens participam de diversas atividades práticas, lúdicas e ao ar livre, como acampamentos, excursões, caminhadas, jogos e dinâmicas de grupo. Os Bandeirantes também participam de discussões sobre temas de seu interesse e da sociedade, que estimulam a troca de idéias e informações sobre assuntos variados, e são incentivados a agir de forma responsável e consciente na comunidade em que vivem.
Aberto a meninos e meninas a partir dos 5 anos de idade, os bandeirantes trabalham em grupos (ramos) organizados de acordo com a faixa etária: de 5 a 9 anos (ramo ciranda); de 9 a 12 anos (ramo B1); de 12 a 15 anos (ramo B2) e de 15 a 21 anos (ramo guia). As atividades propostas são adequadas de acordo com os interesses e necessidades de cada ramo bandeirante. Os encontros são realizados periodicamente, e são orientados por coordenadores voluntários preparados pela Federação de Bandeirantes do Brasil.




terça-feira, 1 de setembro de 2009

Web 2.0, mas e o escotismo?(Parte 1)

"Num universo em que a informação é essencial o escotismo ainda não aprendeu a usar a internet"
Esses dias estava eu olhando por ai sites de grupos escoteiros, associações, federações, uniões e outros, mas uma coisa que eu reparei é que numa época em que a informação corre livre pelas vias da internet o escotismo continua a engatinhar como nos primeiros Jotis. O uso de orkut, EAD, twitter deveria ser dominado ao menos pelos estados. Se por um lado a AEBP no seu nascimento, mostrou uma competência muito maior que a UEB no uso de seu site, o que convenhamos não é muita coisa já que na minha opinião a UEB é exemplo marcante de incompetência em comunicação pela web. Hoje no domínio da entidade não há um site dela, mas um redirecionamento para o site de um grupo da mesma, que parece ser feito em Front-Page.
A UEB então nem se fala, com a grana que essa arrecadou só do meu grupo dá para pagar um designer para gerar uma navegabilidade descente no site da nacional, nem vou discutir a vergonha do site de São Paulo, PDF para navegar, e meu celular?
No quesito site quem dá um banho é a FBB (Federação das Bandeirantes do Brasil), o site é simples, bem montado e não tem a quantidade absurda de links quebrados que vemos nos demais sites ligados ao escotismo.
Bem nessa primeira parte, do que eu acredito sejam 3, vou dar algumas dicas de como você pode usar o site como ferramenta de divulgação do seu grupo.
1-)Tenha uma pessoa Responsável pelo site, pode ser um pioneiro, um escotista, um voluntário, sei lá... mas que responda emails de contato e coloque notícias e eventos do grupo
2-)Cadastre o site no Google, e no maps, com o endereço do grupo.
3-) Use palavras para ajudar na busca, quem quiser dicas é só pedir, só precisa de conhecimento básico de html
4-)Link seus sites aos de outros grupos, ao da UEB, à prefeitura, à associação de bairro ao que for, assim fica mais fácil atrair visitantes
5-)Deixe os jovens escreverem sobre suas seções, ninguém melhor que o próprio jovem para saber se comunicar com sua geração, só corrija o português, se necessário
6-)Crie ferramentas de interação, como dar notas para fotos, comentar atividades, blog de patrulha
7-)Use o domínio do site do seu grupo como o domínio de email dos seus chefes, mesmo que seja só para fortalecer a identidade institucional do grupo

Espero que essas dicas sejam úteis, pensei elas desenvolvendo o site do meu grupo...
Na próxima vez eu vou falar de Orkut, facebook, twitter, redes sociais e mais

Servir!

Bem senhores, depois de um longo e tenebroso inverno, de quase um ano, sem postar, resolvi reativar esse espaço, pois nesse período muitas coisas acontecendo no escotismo me incomodavam, mas só agora reestabeleci a confiança no debate e no movimento no Brasil.
E quero voltar ao debate com um tema propício, a revisão da progressão no ramo pioneiro, quem me conhece sabe que eu sou um crítico sistemático da maneira como a UEB aplica suas "etapas de progressão" , acho que desde a teoria usada para basear a elaboração do programa há muita dúvida. Na aplicação a confusão é generalizada, e na cabeça do jovem nada funciona. Os grupos que conseguem fazer as coisas funcionarem, fazem do jeito que deixa os propositores do PJ de cabelo em pé, apesar dele jurarem que não. E isso chega numa área perigosa, o Clã Pioneiro.
Explico no clã o jovem dá o passo final para ser dono da sua vida, o sistema de etapas é bom porque o pioneiro fica menos propenso à desmandos da chefia. Explicando, conheço o caso de um pioneiro de um dos grupos mais tradicionais de São Paulo que teve sua investidura bloqueada pelo mestre do clã por dois anos porque não quis renunciar a suas crenças políticas, que eram divergentes do mestre, o garoto, não era Nazista, tão pouco comunista arraigado, não defendia que o holocausto não existia, que Stálin era santo, nada que demonstrasse um desvio de caráter. Mas mesmo assim com todas as etapas concluídas, inclusive as de insígnia Pioneira e parte da de Cidadania ele nunca pode fazer sua investidura.
Agora imaginem dentro do sistema atual, aonde tudo é subjetivo, sem metas claras e maneiras de medí-las. No Clã isso fica pior, porque na vida profissional, na vida acadêmica o jovem deverá ter prazos, datas e metas palpáveis e com medição clara. Coisa que negamos no escotismo da UEB, em nome de um didatismo para inglês ver.
Agora o jovem deverá traçar seus projetos pessoais e seguir em diante e recebe uma etapa de progressão cada vez que concluir um objetivo pessoal, projeto. Antigamente a gente fazia isso, mais as etapas, os clãs faziam projetos, montavam equipes de interesses e executavam os projetos e ainda tinha espaço para as etapas.
Ao meu ver a UEB retirou parte da vivência do clã!
E você o que acha?